Por David Alves Gomes
Assim como em várias cidades do Brasil, ontem (20/06), foi a vez de Salvador conhecer o rosto da democracia capitalista brasileira: o da repressão. Qualquer manifestação, ainda que pacífica, pode ser duramente reprimida se o seu andamento atrapalhar um evento que gera polpudos lucros para o capital.
Com concentração no Largo do Campo Grande, em direção à Arena Fonte Nova, mais de vinte mil pessoas foram às ruas com faixas, cartazes e muitos rostos pintados em verde e amarelo. Os manifestantes, em sua maioria jovens, tinham a intenção de chamar a atenção da mídia internacional para os seus protestos durante o jogo da Copa das Confederações. Com pauta bastante genérica, o evento, que fora impulsionado pelas redes sociais, não reivindicava somente a redução do valor da tarifa das passagens ou o passe livre para estudantes no transporte público, mas também a rejeição à PEC37 (que limitaria o poder da investigação do ministério público) e à “cura gay” (projeto de lei que permitiria ao psicólogo propor tratamento para a homossexualidade, revogando disposição contrária do Conselho Federal de Psicologia). Havia também protestos contra a corrupção e a favor de melhorias na saúde, na educação e sociais em geral.
Contudo, na caminhada pacífica, ao chegarem próximo às imediações da Arena Fonte Nova, os manifestantes foram recebidos pela Polícia Militar com spray de pimenta, bombas de gás lacrimogêneo, de efeito moral e balas (não somente de borracha). A Polícia Militar mais uma vez mostrou que não existe para defender a população, mas para a defesa da propriedade privada e da ordem vigente. A polícia é o aparelho repressivo do Estado e a este não importa se vidas podem ser perdidas para resguardar os interesses do capital, interesses que poderiam ser afetados mesmo por uma manifestação pacífica sem um objetivo central e que muito menos abalaria a conjuntura político-econômica da sociedade.
Ontem, foi estampada, também para a sociedade baiana, a farsa da democracia brasileira. Esta farsa não foi criada por um partido político: ela é constantemente alimentada pelos bolsos das elites capitalistas, os quais são constantemente preenchidos pelos bolsos de toda a população.
Assim como em várias cidades do Brasil, ontem (20/06), foi a vez de Salvador conhecer o rosto da democracia capitalista brasileira: o da repressão. Qualquer manifestação, ainda que pacífica, pode ser duramente reprimida se o seu andamento atrapalhar um evento que gera polpudos lucros para o capital.
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| Fonte: bahianoar.com |
Com concentração no Largo do Campo Grande, em direção à Arena Fonte Nova, mais de vinte mil pessoas foram às ruas com faixas, cartazes e muitos rostos pintados em verde e amarelo. Os manifestantes, em sua maioria jovens, tinham a intenção de chamar a atenção da mídia internacional para os seus protestos durante o jogo da Copa das Confederações. Com pauta bastante genérica, o evento, que fora impulsionado pelas redes sociais, não reivindicava somente a redução do valor da tarifa das passagens ou o passe livre para estudantes no transporte público, mas também a rejeição à PEC37 (que limitaria o poder da investigação do ministério público) e à “cura gay” (projeto de lei que permitiria ao psicólogo propor tratamento para a homossexualidade, revogando disposição contrária do Conselho Federal de Psicologia). Havia também protestos contra a corrupção e a favor de melhorias na saúde, na educação e sociais em geral.
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| Por 2 de Abril |
Contudo, na caminhada pacífica, ao chegarem próximo às imediações da Arena Fonte Nova, os manifestantes foram recebidos pela Polícia Militar com spray de pimenta, bombas de gás lacrimogêneo, de efeito moral e balas (não somente de borracha). A Polícia Militar mais uma vez mostrou que não existe para defender a população, mas para a defesa da propriedade privada e da ordem vigente. A polícia é o aparelho repressivo do Estado e a este não importa se vidas podem ser perdidas para resguardar os interesses do capital, interesses que poderiam ser afetados mesmo por uma manifestação pacífica sem um objetivo central e que muito menos abalaria a conjuntura político-econômica da sociedade.
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| Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=482227098523054&set=o.332934666793091&type=1&theater |
Ontem, foi estampada, também para a sociedade baiana, a farsa da democracia brasileira. Esta farsa não foi criada por um partido político: ela é constantemente alimentada pelos bolsos das elites capitalistas, os quais são constantemente preenchidos pelos bolsos de toda a população.
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| Por 2 de Abril |
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